quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vorazes - de Luciano Guaita Rodrigues - Curitiba/ Paraná

Homens vorazes
Animais selvagens
Sem dó
Nem piedade

Maltratando a sociedade
Ferindo a virgindade
Matando a ingenuidade
Em busca de sexo na cidade

Precisamos crescer
Crescer para não morrer
Mas para crescer tem que doer
Doer no corpo e na alma

Queremos viver
Viver sem perder
Sem perder
O nosso verdadeiro Ser 


Luciano Guaita Rodrigues

Bundas - de Luciano Guaita Rodrigues - Curitiba/ Paraná


                                                         Belas
                                                         Boas
                                                         Bundas
                                                         Balançam
                                                         Pra lá e
                                                         Pra cá
                                                         Pra cima e
                                                         Pra baixo
                                                         Pra frente e
                                                         Pra trás
                                                         Encantando a todos
                                                         que andam
                                                         atrás... 

                                               Luciano Guaita Rodrigues


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cidade Fria - de Heron Malaghini - Jacarezinho/ Paraná

Cidade fria, cheia de rancores
Emaranhado de concreto e flores
Tens a proteção de Nossa Senhora da Luz
Teu céu é cinza
Tem uma cara sombria
Chove quase todo dia
Tem noite agitada, tudo nos conformes
Conhaque no Largo da Ordem
Tem lugar para sonhar
Como é lindo o Parque do Tanguá
Flores e cores, cinza e frio
Controvérsias mil
No sul do Brasil
Vim pra cá morar
Na fria Capital do Paraná

Heron Malaghini

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Bonsai - de Luciano Guaita Rodrigues - Curitiba/ Paraná


As plantas do meu jardim 
olharam pra mim

Disseram que estavam com sede

Foram molhadas
com muitas
g
o
t
a
s

Luciano Guaita Rodrigues

Ser - de Mário Pinheiro Ribas Júnior - Curitiba/ Paraná

Ter ou não ter
Eis a versão
É uma questão
De visão

Vistas ao erudito
Olhando o infinito
Saindo do restrito
Desatenção ao apito

Foco atento
No conhecimento
No momento
Até argumento

Divino e recriminado
Livre arbítrio
É mal usado
É imortal, é imoral?

Na dúvida
Vejo erros
Vejo acertos
Vejo consertos

No final
Vejo o manejo
Da liberdade
Na igualdade


Mário Ribas Pinheiro Júnior

domingo, 27 de novembro de 2011

Cenário Final! - de FelisJunior - Santos/ São Paulo


Chuva fina que cai, vento frio que machuca o peito...
Sangrando deste amor que percorreu, recuou, combateu e suspirou....
Cansado das tristezas que me detinham, das saudades que iam e viam...
Amor que esperei até o último minuto..
Minuto que deixei de lado essa ilusão, essa tola paixão....

Seguirei meu caminho...não pude evitar...a paixão se foi...sinto muito...
Quero uma nova paixão...a felicidade encontrar...

Sentir a chuva fina que cai, o vento frio que vem..
Ao encontro do meu coração...

Aquecido por um novo amor!


FelisJunior

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Leandro - de Heron Malaghini - Jacarezinho/ Paraná

Quatro anos de diferença
Sinto forte a sua presença
Um herói assim se fez
Nasceu na Primavera de 1973

Lembro forte nossa infância
Iluminando minha ignorância
Salvando-me de montão
Das brigas do portão

Era forte e concentrado
Cicatriz na sobrancelha
E peito queimado
Vivia todo engessado

Na cidade pequeninha
Era católico
Coroinha

Com ele ninguém se mete
Era atleta
Ótimo no basket
Jogador de admirar
Ganhou jogos do Paraná

Tinha talento de todo jeito
Ótimo aluno
Logo se formou em Direito

Com toda essa supremacia
Foi embora para a cidade fria   
Ficou um tempo na casa da tia

Era mesmo um aluno
Fenomenal
Logo entrou na Justiça Federal

Nosso herói de todo dia
Logo ajudou toda família
Sua paciência nunca o trai
Nem com a mãe e o pai

Tirou-nos do infortúnio
Meu irmão quanto orgulho
Como você não tem igual
Para mim és imortal

Lutou com tanta valentia
Enfrentou a leucemia
Foi embora de improviso
Partiu com a idade de Cristo

Deixou uma saudade tão amarga
Descansa Lá em Quatros Barras
Mas apenas a armadura
Pois da morte vem a cura

Um espírito tão Iluminado
Vive agora do outro lado
Quantos anos vão faltar
Para outra vez nos encontrarmos

Hoje digo sem sofrer
Logo vamos nos ver


Heron Malaghini  

Saúde Ocupacional - de Heron Malaghini - Jacarezinho/ Paraná

Te aviso de antemão
É no RH da Educação
Lá tem respaldo
Chefe agora é o Reginaldo

De regime
Salada e banana
Educação física é com a Juliana
Nada de beber, nem sequer um trago
Assistente dela é Iago

Antes já vivi
Tinha até a Juraci
Engraçada, não contesto
Dúvida, fala com José Ernesto

De licença a semanas
Onde anda a Rosana?
A saudade desespera
Mas calma, tem a Vera


Daqui ninguém se manda
Precisou fala com a Sandra
Se não for algo solene
Pode falar também com a Edilene

Tudo confirmado
Cajuru, CIC e Matriz, fale com Mário
Boqueirão, Portão e Santa felicidade
Não fique reclamando
Fale logo com Luciano

Estagiário tinha um convicto
O cara era o Victor
Tinha um cara bem infame
Mas bom mesmo era a Syane
Era infame, era querido
Nome era Vinícius

Mas continua muito feliz
Agora temos a Thaís
Turma tão harmônica
Cultura, papo cabeça
É com a Mônica  

Cultura também tem na net
Quer mais papo cabeça
Tem também a Margareth
 
Te enrolando de montão
Vou teclando esse refrão
Eu mesmo Heron
Num valor tão colossal
Essa é a Equipe de Saúde Ocupacional!


Heron Malaghini

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Melhor do Mundo - de Heron Malaghini - Jacarezinho/ Paraná

Era um sol lindo na tarde de 1935.
Time revolucionário nos encheu de orgulho.
Nasceu afrontando Getúlio.
Logo houveram rumores, nasceu o time de três cores.
Disse Getúlio, em frente ao espelho:
Odeio preto, branco e vermelho.

Assim nasceu orgulhoso, deixando até o ditador invejoso.
Futebol era coisa de vagabundo, no futuro dominaria o mundo.
Logo veio a tona, o primeiro a cair foi o Barcelona.
A Europa não domina, o segundo foi o Milan.
Treze anos depois caiu mais um, agora era o Liverpool.

Palmeiras e Corinthians têm uma inveja homérica.
Pois meu tricolor, três vezes ganhou a América.
Mas que orgulho profundo.
Meu time é o melhor do mundo.

Nem venha querer me dar gardenal.
É que meu time tem muita moral.
Não adianta brigar, sou São Paulino desde pequeninho.
Nasci em Jacarezinho.

Mas o negócio é bola pra frente.
Esse tricolor só me deixa contente.
É bem verdade que o time já foi mais decente.
Mais não abaixa meu astral, pois sei que no fundo
O tricolor é o maioral...


Heron Malaghini

Bom Dia - de Heron Malaghini - Jacarezinho/ Paraná

Bom dia, com aquele sorriso de pasta de dente
Digno de uma Hebe, a musa do sorriso embalsamado
Mas se te plagiei ou te compliquei
Não seja mal educado
Responda-me um bom dia
E seja bem humorado

Não importa meu caráter duvidoso
O que vale é um sorriso majestoso
Hoje estamos em tempos modernos
Era de um mundo globalizado
Não seja mal educado
Venere meu sorriso e será tudo publicado

Não faça um holocausto
Quem mandou falar alto
Da próxima vez não fique zangado
Aguente tudo calado

Não se preocupe tudo é utopia
O que importa é que no outro dia
Te aguardo com mais um bom dia


Heron Malaghini

Relações Complexas - de Francisco Vairo - Curitiba/ Paraná


Couraças poderosas e invisíveis,
Envolvem frágeis seres incompreendidos.
Destoam dos amores e afetos possíveis.
Rumando somente a lugares vazios.

Libertar-se de presas próprias e crescer...
Na busca simples do sensível “ser”.
Alimentando nos rostos e ventre,
O desejo de viver e amar sempre.



Francisco Vairo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Incondicional - de Victor Matheus - Quatro Barras/ Paraná

Meu amor por você é incondicional                                                    
é um sentimento muito forte.                                                    
Nunca senti igual;                                                   
acho que tive sorte.

                                                     
Com você ao meu lado,                                                    
não vejo a hora passar.                                                    
Com você longe de mim,                                                   
não a vejo chegar.

                                                     
Tenho medo de te perder                                                    
longe de você,                                                    
não sei quem posso ser.

                                                    
Longe de você,                                                    
não quero ficar.                                                    
É você quem eu quero amar.

                                                               
Victor Matheus

Sétimo Andar - de Mário Pinheiro Ribas Júnior - Curitiba/ Paraná

Um beijo, boa noite
O silêncio..., que arrepio
Este inverno está mais frio

Levantou nem reparei
Que demora
Averiguei

Onde está ela?
Está aberta
A janela

O que vejo
Seu corpo
No despejo

Não é verdade
Abro a porta
É o que importa

Sete andares
É o que soa
Corra

Sem meu amor
O desespero
Da dor

Segundo é minuto
Minuto é hora
Que demora

Ao térreo cheguei
Deitada no sangue
Ah! encontrei

Não adianta
Abraçar e beijar
Não vai lhe salvar

Eu recorro
Peço-te
Socorro

Acordei 
Por um pesadelo
Passei


Mário Pinheiro Ribas Júnior

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Camikase Brasileiro - de Célia Carvalho -

Embaraço-me no emaranhado
dos meus pensamentos, enquanto
percorro a cidade sem notar
que o caminho escolhido
não me levará a lugar nenhum.
nem pra mim, nem pra você!

Meus pensamentos têm laços fortes
apenas com sorte sairei deles e
cairei em braços solícitos
desejosos de um amor mundano,
profano, sem altares-mores, sem
comunhão, nem flores, tão pouco
velas acesas, cheiro de incenso...

Minha paixão é Camikase Brasileiro
morrerá no primeiro leito com
perfume de patchuli e dandá
e dormirá eternamente no abraço
amoroso e terno de quem o tiver
por inteiro e dominar esse laço

que liga meu amor a meu pensamento.

                                                                         
Célia Carvalho

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"Perdão Próprio" - de Francisco Vairo - Curitiba/ Paraná

Despeça-se dos momentos desagradáveis.
Envolva-se em novo rito de sentimento,
Chamado AMOR.
Lembre por derradeiros instantes,
O ano acabou.

Presenteie você com carinho,
Perdoe-se, aos outros também distantes,
Das fraquezas, destemperos
E mágoas incrustadas,
Que agora curadas,
Pelo Perdão e Amor.

Nasça perfeito, nasça vigoroso,
Mesmo que, de um escombro virtual.
Vislumbre o nascimento daquele “SER”,
Refletindo um Novo Ano de LUZ,
Aceite o desejo,

FELIZ NATAL
PRÓSPERO ANO NOVO


Francisco Vairo