sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Beleza - do Livro - São Francisco, Luz, Eterna Luz - de Jacemar Cristina Rocha da Costa - Curitiba/ Paraná

Em vão, tenta-se definir os encantos da natureza,
A "música ao longe" e a essência da vida.

Em vão, tenta-se definir o que alegra o coração,
O brilho de um olhar feliz e o que tende a se completar.

Em vão, tenta-se definir o que a imaginação é capaz de criar,
O que caminha para a luz e o que agradece com humildade.

Em vão, talvez, tenta-se definir o que seja a eterna beleza
De um olhar celestial de um amável Francisco !


Jacemar Cristina Rocha da Costa

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Um Pouco - do Livro - São Francisco, Luz, Eterna Luz - de Jacemar Cristina Rocha da Costa - Curitiba/ Paraná

De tudo que tu foste, de tudo que tu falaste.
Há um Francisco transcendente no incomensurável tempo.

De tudo que tu ensinaste, de tudo que tu aprendeste
Há um Francisco imanente que alçou vôo

Rumo ao meu coração !


Jacemar Cristina Rocha da Costa

domingo, 25 de dezembro de 2011

Menino Celeste - de Francisco Vairo - Curitiba/ Paraná

“Menino Celeste”, quando aqui vieste

Ensinaste uma pequena mas profunda prece.


Acreditavas sempre nas mudanças do Homem,

Como nas dádivas do perdão,

Podias perdoar e ser perdoado, então! 


Ao render-se pela candura das crianças,

Não deixavas a pureza d’alma perder-se.


Ensinavas amar ao teu próximo como a ti, ao teu irmão!

Mesmo maltratado, sentindo o ultraje,

Mas, assim mesmo, Amavas ...


Nasceste e nunca mais deixaste de ensinar,

Tudo o que era necessário para Amar.


Tiveste tolerância, nas intolerâncias,

Palavras doces e respostas meigas,

Que nos serve hoje como “Substância”.


“Menino Celeste”

Talvez não saibas quanto preciso aprender!



Francisco Vairo

sábado, 24 de dezembro de 2011

Bom Jesus - do Livro - São Francisco, Luz, Eterna Luz - de Jacemar Cristina Rocha da Costa - Curitiba/ Paraná

Francisco seguia em todos os caminhos um bom Jesus
na noite luminosa.

Francisco seguia em todos os sentimentos um bom Jesus
na amabilidade do tempo.

Francisco seguia em todos os mistérios um bom Jesus
adorável nas pegadas do vento. !


Jacemar Cristina Rocha da Costa

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Em Tempo - de Luciano Guaita Rodrigues - Curitiba/ Paraná

Um velho olha 
Pela janela da velha casa
O presente.

Luciano Guaita Rodrigues

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vi Verão! - de Luciano Guaita Rodrigues - Curitiba/ Paraná

O Verão sorriu pra mim...
De uma longa escada
De um antigo prédio
Desceu uma velhinha,
acompanhada de sua filha
Um belo chapéu de palha
Um vestidinho todo florido...
Parou na minha frente e disse:
Bom dia! 
Estou bonita?
A senhora está linda!
O Verão em pessoa!
Obrigada!

Luciano Guaita Rodrigues 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Um Olhar... - de Luciano Guaita Rodrigues - Curitiba/ Paraná

O final do ano que se aproxima.
As lembranças...
O recomeço.
Um aperto no peito.
Uma
          l
            á
              g
                r
                  i
                    m a...

Luciano Guaita Rodrigues 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Vento - do Livro - São Francisco, Luz, Eterna Luz - de Jacemar Cristina Rocha da Costa - Curitiba/ Paraná

Lá vem o vento correndo, balançando as flores do jardim.
Ele vem assobiando, ele viu o rio cantando,
O beija-flor voando e o orvalho caindo.

Ele viu Francisco voando, ele viu Francisco partindo,
Ele viu a criança brincando, ele viu a criança sorrindo...


Jacemar Cristina da Rocha Costa

sábado, 17 de dezembro de 2011

Noite Franciscana - do Livro - São Francisco, Luz, Eterna Luz - de Jacemar Cristina Rocha da Costa - Curitiba/ Paraná

Ao entardecer
E as luzes da cidade aparecerem
No espaço luminoso e puro,
O coração mostra-se aberto
Aos esplendores do Infinito.

Ao entardecer
E os pássaros permanecerem quietos
Sob o frio nas suas plumagens
O coração percebe a Luz Divina
À meiguice do vento.

Ao entardecer
E eterno parecer imutável
Nas vozes silenciosas da oração
O coração sente-se obediente
Ao misterioso instante da canção.


Jacemar Cristina Rocha da Costa

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Natal Informal - de Mário Pinheiro Ribas Júnior - Curitiba/ Paraná

Lojas enfeitadas
Pessoas bem arrumadas
Vitrines ilustradas
Luzes inesperadas

Alegria com a família
Presentes para os parentes
Todos contentes
Filhos sorridentes

Seres com visão
Apenas para a ilusão
Não há tempo
Para sentir o vento

Vento que passa
Tempo que se afasta
Vida devasta
Final que se arrasta

A piedade faltou
O perdão se esgotou
A amizade acabou
O amor se negociou

Tantos erros do humano
E Deus em outro plano
Apostando no amor insano
Do humano desumano


Mário Pinheiro Ribas Júnior

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Maravilha Sem Par - de Laura C. Cardoso - Curitiba/ Paraná

Maravilha sem par
Como é difícil cantar
Um pássaro sozinho
Canta uma bela canção no ninho!

Borboletas no ar
Voam, voam sem parar
Voam de flor em flor
Em busca do seu grande amor!

Mas o meu grande amor
É o querido beija-flor
Aposto que ele é majestoso
Ai, ai que sentimento gostoso!


Laura C. Cardoso

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Despertar - do Livro - São Francisco, Luz, Eterna Luz - de Jacemar Cristina Rocha da Costa - Curitiba/ Paraná

No despertar de seus ideais
Vozes e sonhos o chamaram
E no seu coração generoso
Deixou-se guiar pelo Altíssimo.

No despertar de seus ideais
Visões e deslumbramentos
Motivaram toda a sua esperança
Em um acolhimento eterno.

No despertar de seus ideais
Toda a integridade e doçura
Fizeram-se companheiras constantes
De sua jornada terrena.

No despertar de seus ideais
Todo o universo era concebido
Na sua vida humilde e breve
No caminho para a luz.

                                                   
Jacemar Cristina Rocha da Costa 

sábado, 10 de dezembro de 2011

Chuva - de Mário Pinheiro Ribas Júnior - Curitiba/ Paraná

Chuva céu escuro
Momento nulo
Medo do futuro

Presente ausente
Incógnita vigente
Escuridão regente

Apenas o frio
Sem proteção decente
E a água insistente

Não é pra sempre
Logo começa
Chuva dispersa

Escuro vai embora
Claridade incorpora
Momento aflora

Paciência sem ira
Pra quem almeja
A alegria


Mário Pinheiro Ribas Júnior 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Assis - do Livro - São Francisco, Luz, Eterna Luz - de Jacemar Cristina Rocha da Costa - Curitiba/ Paraná

Em Assis nasceu um Homem
que com ar cavalheiresco
conquistou o Infinito.

Em Assis houve um homem
que com coragem desposou
a dama pobreza.

Em Assis há uma verdade pura
que com discernimento
transforma o coração humano.

Em Assis há um brilho d`alma
que continua Iluminando
toda a Humanidade.


Jacemar Cristina Rocha da Costa

O Amor é Lindo - de Mário Pinheiro Ribas Júnior - Curitiba/ Paraná

Nasce bonito
Permanece unido
Estende-se querido

Não tem preconceito
Não é eleito
Só é aceito

Raiz que penetra
Falta d`água
Não afeta

Apenas o fato
De estar perto
Já é um afeto

No contato macio
Tudo é viril
Dá até arrepio

Anos se passam
E ele nem estremece
Somente fortalece

Que fique assim
Enquanto durar
O sol pra mim


Mário Pinheiro Ribas Júnior

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ternura - de Daniel Lima - São João de Meriti / Rio de Janeiro

Por tempos vivi na escuridão da desesperança

Procurando algo para me retirar do fim que me dera

Em todos os rostos procurava, mas em nenhum achava

Até que encontrei em quem menos esperava

Em seus olhos mergulhei,

Na doçura de sua voz me deleitei.

No carinho de sua companhia, me apaixonei.

Felicidade vivia em minh’alma. A escuridão se dissipara

O destino então desfez minha ilusão,

Mostrando-me a terrível decepção.

Abrindo os olhos de quem os fechara ao coração,

O destino me traíra, me dera uma nova desilusão.

A par do furo em minh’alma me pus a procurar,

A essência de algo que poderia me curar.

Porém apenas pude encontrar

Um mundo que me fez perceber o quão frio poderia me tornar

Na calmaria de meu sereno mundo, porém encontrei,

A razão que tanto procurava

A luz que nunca encontrei

A cura para a desesperança na qual me despedaçava

Ainda que o destino não me deixe crer

Que a mesma felicidade vou rever

E mesmo depois de me afogar em minha desilusão

Ainda creio que exista alguém digno do meu coração.
     
                                                       
Daniel Lima

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Olha o Respeito - de Thaís Spisila - Curitiba/ Paraná


Eu queria que houvesse 
Um pouco de respeito
Respeito pelo outro
Respeito pelo seu jeito
Querer um pouco de respeito é nosso direito

Não julgo que nós não tenhamos defeitos
Mas porque em tudo queremos tirar proveito?
Nada pode ser perfeito
Quero gritar pro mundo inteiro:


AONDE FOI PARAR O RESPEITO?



Thaís Spisila

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Natal - do Livro - São Francisco, Luz, Eterna Luz - de Jacemar Cristina Rocha da Costa - Curitiba/ Paraná

Um menino habitou
o coração da vida,
soube dos mistérios
que ela encerra
e tornou-se essência.
Um menino
soube sorrir com a alegria,
soube ter nos olhos
o brilho do sol
e um coração tão generoso
quanto a própria terra
cuja natureza é bela
e suave para todos.

Um menino
quis, apenas, ser compreendido
em qualquer instante
de nossa existência

Jacemar Cristina Rocha da Costa

Imortal - de Heron Malaghini - Jacarezinho/ Paraná

És imortal
Vivemos através dos séculos
Evoluindo a caminho da perfeição
Ciências, filosofia e religião
Vivemos na imensidão da eternidade
Em busca da nossa vida de verdade
Modificando nosso destino fatal
Em busca do crescimento moral
Guardado em nosso instinto primitivo
Ganância, arrogância e egoísmo
És fraco e materialista
Ignorante a perder de vista
Mas és imortal
Tens toda eternidade
Para modificar sua perversidade
Transformando sua alma pobre
Em algo melhor
No final é nobre
E agora auxilias teu irmão
A também gerar a nobreza em seu coração
Companheiros a nadar no manancial da vida eterna
Afinal é imortal

Heron Malaghini

Sombra - de Mário Pinheiro Ribas Júnior - Curitiba/ Paraná

A sombra da árvore
Sobre a grama
Em um dia vistoso
Com clima vigoroso

Na manhã quente
O sol ardente
Que dia contente
Sombra valente

Que união divina
O sol que aquece
Com a sombra
Que permanece

Contato perceptível
Quase indescritível
Prazer possível
Irresistível

Graças a ela
Forte e bela
Árvore formosa
Que graciosa


Mário Pinheiro Ribas Júnior