Vende-se uma casa
Bela em Witmarsun
Com muitos traços alemães
Chamados de enxanel
A mistura de dois estilos
A madeira de árvore
E o tijolo do barro
Tradicional e rústico
Vinícius Canabrava Rodrigues
sábado, 10 de novembro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Miséria Humana - de Marcia Cunha Canabrava - Curitiba/ Paraná
Madrugada fria, vento gelado,
Marcia Cunha Canabrava
Chuva fina, calçada molhada.
Miséria humana, homens
miseráveis,
Droga de vida, vidas drogadas.
Amontoado de gente, barriga
vazia!
Coberta rala, travesseiro de
pedra!
Droga de vida, Vidas drogadas,
Miséria humana, homens
miseráveis.
Marcia Cunha Canabrava
sábado, 27 de outubro de 2012
Era - de Mário Pinheiro Ribas Júnior - Curitiba/ Paraná
O tempo passa
E revela
Nossa era
Era lindo
Era melhor
Era pior
É bonito
É elevado
É parado
Será belo
Será formoso
Será horroroso
Faço que não olho
Faço que nem vejo
Faço o desejo
Desejo o melhor
Desejo o elevado
Desejo honrado
Mário Pinheiro Ribas Júnior
E revela
Nossa era
Era lindo
Era melhor
Era pior
É bonito
É elevado
É parado
Será belo
Será formoso
Será horroroso
Faço que não olho
Faço que nem vejo
Faço o desejo
Desejo o melhor
Desejo o elevado
Desejo honrado
Mário Pinheiro Ribas Júnior
sábado, 13 de outubro de 2012
Vida Feliz - de Mário Pinheiro Ribas Júnior - Curitiba/ Paraná
Vida feliz para quem diz
Sou eterno aprendiz
Do que não fiz
Quero usar
O dizer do fazer
Com prazer
Usar a vida vinda
Com a melhora aflita
O certo se aplica
Passos corretos
Na incerteza
Da presa
Oportunidades vem
Oportunidades vão
Vão pelo vão
Segurar o bem
Deixar o não
Nada em vão
Mário Pinheiro Ribas Júnior
Sou eterno aprendiz
Do que não fiz
Quero usar
O dizer do fazer
Com prazer
Usar a vida vinda
Com a melhora aflita
O certo se aplica
Passos corretos
Na incerteza
Da presa
Oportunidades vem
Oportunidades vão
Vão pelo vão
Segurar o bem
Deixar o não
Nada em vão
Mário Pinheiro Ribas Júnior
Palavra - de Mário Pinheiro Ribas Júnior - Curitiba/ Paraná
Uma palavra
Uma sílaba
Uma vírgula
Como fere
Como repele
Como interfere
Interpretação vasta
Mente no espaço
Do mundo vasto
Dia a dia sem tempo
Para filtrar o momento
Que lamento
Direção da vida
Interferida
Por uma ferida
Engano feito
Pelo tom sem jeito
Quero ouvir aceito
Ainda tem tempo
Para curar o momento
E sarar o lamento
Continuar a alegria
Da vida bem vinda
Que não finda
Corrigindo a palavra
Trocando a sílaba
Mudando a vírgula
Mário Pinheiro Ribas Júnior
Uma sílaba
Uma vírgula
Como fere
Como repele
Como interfere
Interpretação vasta
Mente no espaço
Do mundo vasto
Dia a dia sem tempo
Para filtrar o momento
Que lamento
Direção da vida
Interferida
Por uma ferida
Engano feito
Pelo tom sem jeito
Quero ouvir aceito
Ainda tem tempo
Para curar o momento
E sarar o lamento
Continuar a alegria
Da vida bem vinda
Que não finda
Corrigindo a palavra
Trocando a sílaba
Mudando a vírgula
Mário Pinheiro Ribas Júnior
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Pinheirinho de Natal - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Pobre pinheirinho
Na rua foste atirado
Deste muitas alegrias
No Natal tão desejado
Nasceste com tantas esperanças
De tão alto te elevar
Mas veio a mão do homem
Muito cedo te cortar
Mas um consolo te resta
Foste muito admirado
Tiveste um Natal feliz
Com todos a teu lado
Quem dera que todos tivessem
A sorte do pinheirinho
Viver momento de alegria
Neste mundo tão mesquinho
Ivone Guaita Bosio
Amor e Dedicação - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Aquela mocinha bonita
Que morava no interior
Encontrou aquele jovem garboso
Logo se apaixonou
Casaram-se muito cedo
Com quatro filhos foram premiados
São homens de valor
Que até hoje são prendados
Setenta anos se passaram
Desde o dia que perante a Deus juraram
Na alegria, na tristeza,
Na saúde e na doença
Este amor eles selaram
Este casal tão jovem
Que pra mim não envelheceu
Traz o segredo da vida
Que nós não conhecemos
Este exemplo de vida
É digno de louvor
Desejo a eles e todos os seus familiares
Vida e muito amor
Estes versinhos tão simples
Para Seu Lúcio e Dona Ceci dediquei
São do fundo da minha alma
Pra vocês eu reservei
Ivone Guaita Bosio
Pensamento - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Aqueles olhos azuis tão tristes
Vagavam pela sala quase indiferentemente
Seu pensamento certamente lhe fazia pergunta
Por que?
As pessoas lhe arrodeavam
Lhe amavam muito
E também sofriam
Mas de repente um sorriso ecoou
Na sala e tudo continuou
E nós continuamos juntos com ela
A vida.
Ivone Guaita Bosio
Vagavam pela sala quase indiferentemente
Seu pensamento certamente lhe fazia pergunta
Por que?
As pessoas lhe arrodeavam
Lhe amavam muito
E também sofriam
Mas de repente um sorriso ecoou
Na sala e tudo continuou
E nós continuamos juntos com ela
A vida.
Ivone Guaita Bosio
domingo, 16 de setembro de 2012
Meditação - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Quisera eu correr pelos campos
E sentir o orvalho da manhã nos meus pés
Quisera abraçar as flores
E sentir o cheiro da terra molhada
Quisera eu poder ouvir o canto da passarada
Quisera eu ser como as aves de arribação
Que fogem para outros lugares quando muda a estação
Quisera eu deitar sobre a relva
E olhar a vegetação
Ficar com os olhos fechados
E ouvir só a batida do meu coração
Quisera estar com o coração tão puro
Quisera não sentir
Nem mágoa e nem rancor
Quisera poder neste mundo
Perdoar e espalhar muito amor
Quisera enxergar a Deus
No seu infinito Paraíso
E pedir a Ele que abençoe a humanidade
E não se esqueça dos bons no dia da igualdade
Quisera poder aliviar a fome dos famintos
Quisera consolar os corações dos aflitos
Quisera o caminho aos perdidos
Quisera compreender os incompreendidos
Quisera eu perdoar e ajudar os desvalidos
Ivone Guaita Bosio
E sentir o orvalho da manhã nos meus pés
Quisera abraçar as flores
E sentir o cheiro da terra molhada
Quisera eu poder ouvir o canto da passarada
Quisera eu ser como as aves de arribação
Que fogem para outros lugares quando muda a estação
Quisera eu deitar sobre a relva
E olhar a vegetação
Ficar com os olhos fechados
E ouvir só a batida do meu coração
Quisera estar com o coração tão puro
Quisera não sentir
Nem mágoa e nem rancor
Quisera poder neste mundo
Perdoar e espalhar muito amor
Quisera enxergar a Deus
No seu infinito Paraíso
E pedir a Ele que abençoe a humanidade
E não se esqueça dos bons no dia da igualdade
Quisera poder aliviar a fome dos famintos
Quisera consolar os corações dos aflitos
Quisera o caminho aos perdidos
Quisera compreender os incompreendidos
Quisera eu perdoar e ajudar os desvalidos
Ivone Guaita Bosio
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Milagres da Tia Ivete - de Luciano Guaita Rodrigues - Curitiba/ Paraná
Não só Jesus Cristo multiplicava os pães,
Mas também a nossa Tia Ivete!
Fazia Milagres!
Eram os seus deliciosos bolinhos de carne.
Mais pão do que carne!
Que quando perguntada dizia:
"Estou fazendo Milagres!"
Luciano Guaita Rodrigues
Tia Ivone - de Luciano Guaita Rodrigues - Curitiba/ Paraná
Em Porto Alegre
Quando crianças
Éramos levados por nosso pai, eu e meu irmão,
Pelas manhãs
A uma linda casa
Toda florida, mágica...
De lá surgia
Uma linda e carinhosa senhora
Com sorriso no rosto
E seus lindos olhos azuis
O nome dela
Ivone, a nossa Tia Ivone!
Alegremente já vinha trazendo maçãs para nos oferecer
Eram deliciosas, mágicas...
Não estávamos enganados
Com o tempo descobrimos ser ela
A Tia que lê mãos
Que vê anjos e santos
Que é grande de coração!
Seus olhos são da cor do céu...
E seus cabelos da cor do sol...
Luciano Guaita Rodrigues
domingo, 9 de setembro de 2012
Cachorrinhos - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Naquela casa velha
As paredes quase caindo
Se encontravam onze cachorrinhos
Seriam abandonados
A sorte e ao seu destino
Mas veio aquele coração tão grande
Aos poucos foram repartidos
Nesses lares que os acolheram
Trago muitas alegrias
Com as bênçãos de São Francisco
E com a nossa simpatia
Os poucos que ainda restaram
Na Protetora dos Animais encontraram guarida
A luta da minha amiga querida
Não foi em vão e nem perdida
Ivone Guaita Bosio
sábado, 8 de setembro de 2012
O Sapateiro - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Naquela peça que não é tão grande
Mas é grande no coração daquele homem sorridente
Que trabalha intensamente
Até o fim do expediente
Naquela peça que não é tão grande
Mas é grande para acolher tantas coisas
Bolas, sapatos, máquinas, ferramentas e até um relógio
No fundo a música toca
E dos meus olhos quase cai o pranto
Naquela peça que não é tão grande
Mas é grande para acolher tanto amor e dedicação
Eu peço a Deus que olhe com muita afeição
Ivone Guaita Bosio
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
O Meu Menino Loiro - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Na singeleza do teu pranto
Eu vejo amor por todos os cantos.
Na tristeza do teu pranto
Também vejo desencanto.
Mas de repente o teu rosto
Se irradia de alegria,
Nasceu um novo amor.
E naquele berço de inocente,
Teu alento volta novamente.
Tudo passará...
Só não passará
O amor que dedica
A teus amores.
Ivone Guaita Bosio
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Mãe - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Minha querida mãe
Muito tempo se passou
Só agora pude te escrever este poema
Foste o esteio desta família
Tão unida
Deixaste tantos exemplos
Que citar não poderia
Partiste com tua missão cumprida
Semeaste na terra
A semente tão escolhida
Dando flores e frutos
Que viste até a tua partida
Continuarás sempre
No nosso coração
Não te esqueceremos nem um minuto
Pois foste o presente mais lindo que recebemos
Deste Ser tão infinito
Deus
Não te esqueceremos nem um minuto
Pois foste o presente mais lindo que recebemos
Deste Ser tão infinito
Deus
Ivone Guaita Bosio
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Viagem ao Pantanal em 06.05 de 1984 - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Adeus Corumbá
cidade espetacular
com suas belezas naturais
nascida no Pantanal
Pantanal das plantas aquáticas
Pantanal do pôr do sol
sobre as águas com seus pássaros em revoadas
suas belezas encantadas
até parece um conto de fadas
a noite cai lentamente
as luzes se apagam
ao longe os vagalumes com suas
lanternas fluorescentes
e eu em devaneio me acordo de repente
o trem corre
meu pensamento voa por instantes
recordando minha infância tão querida
que foi o melhor da minha vida
o barco desliza sobre as águas
a música toca e muitos dançam
o homem solitário olha ao longe
e de meus olhos quase cai o pranto
ver o Pantanal é sonhar
estou acordando e relembrando
os momentos felizes que passamos juntos
nesse passeio tão lindo e que
tanto nos divertimos.
Ivone Guaita Bosio
terça-feira, 4 de setembro de 2012
O Papeleiro - de Ivone Guaita Bosio - Porto Alegre/ Rio Grande do Sul
Andava pela rua com o pensamento tão distante.
De repente meus olhos fixaram naquela cena tão marcante.
O menino corria na frente recolhendo os papéis que encontrava.
A mãe também ajudava.
O Papeleiro empurrava o seu carrinho.
No meio dos papéis dormia o inocente.
Tudo isto para ele era tão indiferente.
Quem és tu Papeleiro errante?
Que andas pelas ruas sem destino.
Será que tiveste um lar e carinho?
Ou és ave que abandonou o seu ninho?
A procura de outros ares.
Tua casa talvez embaixo de uma ponte?
Será que estava ali a felicidade que tanto procuravas?
A felicidade está nas pequenas coisas que fazemos.
E não nas coisas efêmeras deste mundo.
Ivone Guaita Bosio
terça-feira, 17 de abril de 2012
As Asas da Evolução - de Heron Malaghini - Jacarezinho/ Paraná
Os crescimentos morais e intelectuais devem ser proporcionais.
Para que sejam duas asas no voo imortal da evolução.
Heron Malaghini
domingo, 25 de março de 2012
Curitiba 319 Anos - de Jacemar Cristina Rocha da Costa - Curitiba/ Paraná
Do espaço incomensurável,
No vasto horizonte
De serras, margeando
O infinito tempo,
Uma cidade desponta
Com ares de graça,
Progresso e encanto,
Promovendo a vida
Simples e querida
De um povo que
Não se cansa
De buscar
Novos caminhos.
Dos ditames do século xxi,
Na perspectiva da luz,
Arte e ciência
Para descansar em paz
Numa aurora que
Contemple os mais
Belos momentos
De uma alma
Espiritualizada no
Eterno e amado deus!
Jacemar Cristina Rocha da Costa
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