Ao entardecer
E as luzes da cidade aparecerem
No espaço luminoso e puro,
O coração mostra-se aberto
Aos esplendores do Infinito.
Ao entardecer
E os pássaros permanecerem quietos
Sob o frio nas suas plumagens
O coração percebe a Luz Divina
À meiguice do vento.
Ao entardecer
E eterno parecer imutável
Nas vozes silenciosas da oração
O coração sente-se obediente
Ao misterioso instante da canção.
Jacemar Cristina Rocha da Costa